7 de junho de 2009

Campo de Concentração de Sachsenhausen (VII)

(Continuação da postagem anterior.)

Com o avanço do Exército Vermelho, o campo foi preparado para ser evacuado em abril de 1945. A SS ordenou que os 33.000 prisioneiros de então marchassem na direção nordeste. Como a maioria dos prisioneiros estava fisicamente esgotada, milhares não sobreviveram à marcha, ficando pelo caminho. Além disso, os que eram considerados "fracos", ou seja, que poderiam atrasar a marcha, eram assassinados no caminho. Foram liberados apenas 3.000 prisioneiros que haviam ficado no campo.

Placa simbólica a respeito da marcha forçada, ocorrida próximo à liberação do campo

Com a ocupação de Berlim por parte das forças soviéticas, Sachsenhausen tornou-se um campo de concentração soviético usado para repressão tanto da população civil como dos antigos militares nazistas. Os arquivos registraram a entrada 140 mil prisioneiros durante o tempo de funcionamento do campo sob o comando da URSS e reconheceram a execução de 30 mil prisioneiros.

Indicação da distância até uma sepultura em massa dentro do campo

A torre central, com a hora em que o campo foi liberado

Monumento em homenagem aos que morreram no campo de concentração de Sachsenhausen

Monumento em homenagem aos que morreram no campo de concentração de Sachsenhausen

"E eu sei mais uma coisa -- que a Europa do futuro não poderá existir sem comemorar todos aqueles que, independentemente de sua nacionalidade, foram mortos naquele tempo [à época do nazismo] com total desprezo e ódio, que foram torturados até à morte, que morreram de fome, morreram em câmaras de gás, incinerados e enforcados..." Andrzej Szczypiorski, prisioneiro do campo de concentração de Sachsenhausen, 1995

(Fim da série sobre o campo de concentração de Sachsenhausen. Próxima série: Varsóvia)

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