10 de maio de 2009

Berlim (V)

(Continuação da postagem anterior.)

Após a chamada "Noite dos Cristais" (Kristallnacht) em 1938, milhares de judeus da cidade foram aprisionados no campo de concentração de Sachsenhausen (localizado a cerca de 30 km de Berlim), e o número de judeus na cidade se reduziu para 75 mil em 1939. A partir de 1943 os judeus passaram a ser enviados diretamente para os campos de extermínio, tais como Auschwitz. Apenas cerca de 1.200 judeus sobreviveram à guerra na cidade.

Durante a guerra, várias áreas da cidade foram destruídas por ataques aéreos entre 1943 e 1945, durante a Batalha de Berlim. Destruction of buildings and infrastructure was nearly total in parts of the inner city business and residential sectors. The outlying sections suffered relatively little damage. This averages to one fifth of all buildings (50% in the inner city) for overall Berlin. Após a guerra, Berlim recebeu grande número de refugiados das províncias orientais.

O Memorial aos Judeus Mortos da Europa, também conhecido por Memorial do Holocausto, é um memorial em Berlim para vítimas judias do Holocausto, projetado pelo arquiteto Peter Eisenman e engenheiros do Buro Happold. Consiste de uma área de 19.000 metros quadrados coberta com 2.711 blocos de concreto ou "stelae", parecendo com um campo ondulado de pedras. Os blocos são de 2,38m de comprimento por 0,95m de largura e altura variada desde 0,2m até 4,8m.

De acordo com o texto do projeto de Eisenman, os blocos são desenhados para produzir uma intranqüilidade, um clima de confusão e a escultura toda ajuda a representar um sistema supostamente ordenado e que perdeu o contato com a razão humana. Um anexo subterrâneo chamado de "Local de Informação" guarda os nomes de todas as vítimas judias conhecidas do Holocausto, conseguidos através do museu israelense Yad Vashem.

O Führerbunker, localizado no subterrâneo abaixo desta imagem, é o nome do complexo subterrâneo de salas em Berlim no qual Adolf Hitler passou as últimas semanas do regime nazista e cometeu suicídio. O bunker localizava-se a nordeste da Chancelaria do Reich, a cinco metros de profundidade e protegido por mais quatro de concreto armado. Cerca de trinta salas espalhavam-se por dois pisos e havia saídas na construção principal e uma saída de emergência para os jardins. Era equipado com sistema de ventilação protegido contra gases venenosos, geradores a diesel e portas de aço.

Deutsche Luftwaffe ou simplesmente Luftwaffe (alemão: força aérea, literalmente “arma de aviação”) é o termo geralmente usado para designar a força aérea alemã desde sua criação (em 1935, por Adolf Hitler, sendo comandada por Hermann Göring) e ainda usado após a Segunda Guerra Mundial. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Luftwaffe teve um papel fundamental na rápida conquista da Europa Oriental e Ocidental e na criação do conceito da Blitzkrieg. Mais tarde, apesar de seus melhores esforços, não pôde impedir a derrota da Alemanha, visto que a Luftwaffe combatia em duas frentes, e devido à falta de reposição de aviões, graças ao bombardeio aliado constante em fábricas e cidades alemãs, e por lutar com um inimigo com maior força numérica. Na foto, a sede da Luftwaffe durante a Segunda Guerra Mundial.

A Gestapo era a garantia do completo domínio da população pelo partido nazista. Ela foi a polícia política da Alemanha nazi; criada em 26 de abril de 1933 por Hermann Göring e reorganizada em 1936 por Reinhard Heydrich, passou para o controle de Heinrich Himmler em 1934. Esta polícia funcionava sem tribunal, decidindo ela mesma as sanções que deviam ser aplicadas. Tornou-se célebre primeiramente na Alemanha, e depois em toda a Europa ocupada, pelo terror implacável de seus métodos. A Gestapo representou o arbítrio e o horror das forças nazistas. Na foto, uma das sedes da Gestapo durante a Segunda Guerra Mundial.

Um dos métodos de atuação de seus membros era disfarçando-se de operários e indo "trabalhar" nas fábricas; lá, eles aguçavam os outros operários para uma revolta contra o governo, a polícia secreta passava uma lista onde os operários que estavam a favor assinavam seus nomes. Durante a noite os operários que assinavam a lista recebiam uma visita de alguns policiais fardados e com um botton de um crânio e uma águia de ferro no quepe. No dia seguinte o operário era substituído por outro, pois ninguém mais o via. O botton em forma de crânio é a caveira símbolo das SS, ou "totenkopf", em alemão. Foi inspirada no emblema de guardas prussianos do século XVIII. A Gestapo também era famosa pelo jogo de "gato e rato" que fazia com todos aqueles que julgava suspeitos. Em outras palavras, jamais prendia alguém imediatamente; mas estimulava suas supostas atitudes subversivas, para pegar não somente um suspeito mas, se possível, todos aqueles que com ele tivessem ligação. Um capítulo à parte deve ser reservado aos métodos de prisão, interrogatório e tortura da Gestapo. Todo preso pela polícia secreta nazista podia esperar as formas mais selvagens de suplícios, com tal de arrancar-lhe qualquer informação ou delação que viesse a ser útil. Choques elétricos, espancamentos, queimaduras, torções, estupros - tudo isso aplicado por profissionais treinados. Na foto, uma das sedes da Gestapo durante a Segunda Guerra Mundial.

(Continua na próxima postagem.)

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