(Continuação da postagem anterior.)
O campo de concentração de Plaszow foi criado em um dos subúrbios de Cracóvia em 1940. No início era apenas um campo de trabalho forçado, mas foi expandido para se tornar um campo de concentração a partir de 1941. Seu diretor, Amon Göth -- retratado no filme "A lista de Schindler" -- era conhecido por ser extremamente sádico com os prisioneiros do campo, usando principalmente chicotadas como punição. Os prisioneiros morriam frequentemente de tifo, fome e execuções sumárias, e o campo se tornou especialmente conhecido pelos frequentes assassinatos individuais e coletivos levados a cabo. Além disso, o campo também é conhecido porque um dos principais torturadores era uma mulher, situação considerada surpreendente. Em janeiro de 1945, os últimos presos e administradores do campo saíram em direção a Auschwitz. Muitos dos presos que sobreviveram à marcha foram mortos ao chegar.
Quando os nazistas souberam que os soviéticos se aproximavam da cidade, eles desmontaram completamente o campo, deixando um espaço vazio no local. Vários corpos foram queimados às pressas, fazendo com que os soviéticos encontrassem um campo vazio em janeiro de 1945.
A área que antes era ocupada pelo campo de concentração agora corresponde a uma área vazia na cidade, com algumas árvores e com um grande memorial marcando o local, além de uma pequena placa marcando o início do campo.
(Fim da série sobre Cracóvia. Próxima série: campo de extermínio de Auschwitz.)
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