(Continuação da postagem anterior.)
Outro ponto importante é que as falhas de mercado são apenas uma parte do processo e há limitações inatas nas equações para a habilidade dos governos de corrigir as falhas de mercado. Assim, os governos também devem examinar atenciosamente sua própria capacidade de corrigir essas falhas de mercado, antes de tentar fazê-lo. A economia de bem-estar exige um ambiente estático, pouco conflito político, alto controle, incerteza mínima quanto ao efeito da política, noção substancial do custo-benefício de cada alternativa política, uma agenda predeterminada de alternativas, uma audiência burocrática receptiva e uma ordem de mercado dominante na qual os efeitos da política podem ser sentidos.
Um dos maiores problemas da economia de bem-estar é que os Estados geralmente não fazem suas políticas na maneira técnica essencial da teoria. Mesmo que um Estado pudesse identificar a mais eficiente e efetiva política, isto é difícil porque a Economia de Bem Estar está baseada numa mensurabilidade de fatores que nem sempre são obviamente mensuráveis. A opção real é uma opção política, com laços nas instituições políticas e feita por atores políticos, muitas vezes sobre pressão política. Assim sendo, a analise técnica de bem-estar econômico muitas vezes serve apenas mais como recurso utilizado por um ou outro proponente da Ação governamental. Apenas em circunstâncias muito específicas, quando os economistas de Bem Estar são também os tomadores de decisão, como ocorre algumas vezes em alguns países ou setores, que se poderia esperar decisões políticas a serem tomadas solidamente com a base no critério de maximização de Bem estar. A negligência da Economia de Bem Estar às variáveis políticas muitas vezes torna-a descolada da realidade, que promoveria uma noção ingênua e falsa do processo político.
Estrutura Social
A abordagem da Estrutura Social é de metodologia sociológica com especial interesse nas conseqüências da distribuição de bens públicos entre indivíduos e grupos. Focaliza as vantagens de indivíduos e grupos uns em relação aos outros. A idéia é atingir um mundo com um status quo diferente e as premissas nas quais se baseiam são plausíveis e realistas (família, etnia, classe, profissão, religião). A questão do status quo é de extrema importância e sugere alguns questionamentos, tais como: Qual é a distribuição de recursos que ocorre entre grupos e indivíduos e quais as tendências que são observáveis? (Distribuição hierárquica, manutenção de poder, distribuição democrática?) Quais fatores são responsáveis por essa distribuição? (Motivos políticos, econômicos, culturais, sociais, históricos?) Qual o impacto no passado, presente e futuro de medidas específicas e eficientes nas distribuições? (Como a estrutura social se reorganiza, que conseqüências previsíveis traz e quais imprevisíveis ocorreram antes?).
A visão que se tem do Governo é de fazedores de políticas que manipulam a condição social, de acordo com seus próprios interesses, de modo que manipulam as pessoas a agirem de acordo com a aplicação de suas determinadas políticas. O indivíduo é compreendido como um ser com bagagem psicológica, física e social, e é esse objeto o foco de Políticas Públicas, assim como as unidades unitárias dos grupos. Os grupos são unidades de análise em que são analisadas dimensões familiares para suas definições, tais como: origem, etnia, raça, sexo, religião, idade, profissão. Dentre os diversos tipos de teoria social, pode-se citar:
- Teoria da Ação: percebe a racionalidade simplesmente em questões de atitudes subjetivas e de percepções.
- Determinismo sócio-econômico: percebe o comportamento como determinado pelas condições econômicas e sociais.
- Funcionalismo: explicando o comportamento coletivo e individual a partir da referência do valor instrumental no conjunto da sociedade.
- Teoria da Ação Simbólica: onde o indivíduo é analisado por meio de seu comportamento ao ter que lidar e se relacionar com os outros.
- Teoria do interesse: na qual a Ação é baseada na busca de seus interesses reais de modo racional.
- Teoria dos papéis sociais: percebendo como as pessoas adotam papéis que promovem e mantém sua aceitação social.
(Continua na postagem anterior.)
Outro ponto importante é que as falhas de mercado são apenas uma parte do processo e há limitações inatas nas equações para a habilidade dos governos de corrigir as falhas de mercado. Assim, os governos também devem examinar atenciosamente sua própria capacidade de corrigir essas falhas de mercado, antes de tentar fazê-lo. A economia de bem-estar exige um ambiente estático, pouco conflito político, alto controle, incerteza mínima quanto ao efeito da política, noção substancial do custo-benefício de cada alternativa política, uma agenda predeterminada de alternativas, uma audiência burocrática receptiva e uma ordem de mercado dominante na qual os efeitos da política podem ser sentidos.
Um dos maiores problemas da economia de bem-estar é que os Estados geralmente não fazem suas políticas na maneira técnica essencial da teoria. Mesmo que um Estado pudesse identificar a mais eficiente e efetiva política, isto é difícil porque a Economia de Bem Estar está baseada numa mensurabilidade de fatores que nem sempre são obviamente mensuráveis. A opção real é uma opção política, com laços nas instituições políticas e feita por atores políticos, muitas vezes sobre pressão política. Assim sendo, a analise técnica de bem-estar econômico muitas vezes serve apenas mais como recurso utilizado por um ou outro proponente da Ação governamental. Apenas em circunstâncias muito específicas, quando os economistas de Bem Estar são também os tomadores de decisão, como ocorre algumas vezes em alguns países ou setores, que se poderia esperar decisões políticas a serem tomadas solidamente com a base no critério de maximização de Bem estar. A negligência da Economia de Bem Estar às variáveis políticas muitas vezes torna-a descolada da realidade, que promoveria uma noção ingênua e falsa do processo político.
Estrutura Social
A abordagem da Estrutura Social é de metodologia sociológica com especial interesse nas conseqüências da distribuição de bens públicos entre indivíduos e grupos. Focaliza as vantagens de indivíduos e grupos uns em relação aos outros. A idéia é atingir um mundo com um status quo diferente e as premissas nas quais se baseiam são plausíveis e realistas (família, etnia, classe, profissão, religião). A questão do status quo é de extrema importância e sugere alguns questionamentos, tais como: Qual é a distribuição de recursos que ocorre entre grupos e indivíduos e quais as tendências que são observáveis? (Distribuição hierárquica, manutenção de poder, distribuição democrática?) Quais fatores são responsáveis por essa distribuição? (Motivos políticos, econômicos, culturais, sociais, históricos?) Qual o impacto no passado, presente e futuro de medidas específicas e eficientes nas distribuições? (Como a estrutura social se reorganiza, que conseqüências previsíveis traz e quais imprevisíveis ocorreram antes?).
A visão que se tem do Governo é de fazedores de políticas que manipulam a condição social, de acordo com seus próprios interesses, de modo que manipulam as pessoas a agirem de acordo com a aplicação de suas determinadas políticas. O indivíduo é compreendido como um ser com bagagem psicológica, física e social, e é esse objeto o foco de Políticas Públicas, assim como as unidades unitárias dos grupos. Os grupos são unidades de análise em que são analisadas dimensões familiares para suas definições, tais como: origem, etnia, raça, sexo, religião, idade, profissão. Dentre os diversos tipos de teoria social, pode-se citar:
- Teoria da Ação: percebe a racionalidade simplesmente em questões de atitudes subjetivas e de percepções.
- Determinismo sócio-econômico: percebe o comportamento como determinado pelas condições econômicas e sociais.
- Funcionalismo: explicando o comportamento coletivo e individual a partir da referência do valor instrumental no conjunto da sociedade.
- Teoria da Ação Simbólica: onde o indivíduo é analisado por meio de seu comportamento ao ter que lidar e se relacionar com os outros.
- Teoria do interesse: na qual a Ação é baseada na busca de seus interesses reais de modo racional.
- Teoria dos papéis sociais: percebendo como as pessoas adotam papéis que promovem e mantém sua aceitação social.
(Continua na postagem anterior.)
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