(Continuação da postagem anterior.)
Nesse processo de Estrutura Social é requerida a existência de grupos, conflitos atuais e/ou latentes entre eles e distribuições desiguais de alguns bens. A maior utilidade dessa abordagem é a amplificação da noção de realidade e estudo do sistema complexo, mas ao mesmo tempo traz alguns problemas, tais como: a abundância de fatores manipuláveis fora da esfera de jurisdição de instituições responsáveis; a tarefa de relacionar alocação de recursos (principalmente num momento em que se opta com mais freqüência a escutar os economistas) e resultados sociais; a identificação de alavancas eficientes e efetivas de políticas públicas. Devido a inter-relacionamentos espalhados no sistema complexo, é difícil prever e afirmar a efetividade de uma variável única independente isolada das demais.
Informação Otimista
Na questão do Processamento de informações, a abordagem é no processo como determinante primário do conteúdo. Ha a clareza de que a informação é imperfeita e incompleta, que os custos de obtenção são elevados e que a capacidade humana de processá-la é finita, mas aperfeiçoável. O indivíduo baseia sua decisão em um modelo interno simplificado de uma situação externa. O Governo é um conjunto de diversas estruturas com agenda únicas e independentes. As previsões desse processamento são relevantes e plausíveis.
A vertente da Informação Otimista oferece mais do que alertas quanto a falhas do sistema político, mas oferece também prescrições. O desenvolvimento de sistemas de decisão para o gerenciamento de complexos processos de produção envolve ambientes estáveis, mesmo que na maioria dos acontecimentos sociais ocorram choques conjeturais e ciclos de resultados desafiadores das prescrições. Para suavizar a instabilidade do contexto, foi sugerido que se divida o sistema político ou a organização em sub-sistemas, de forma que cada unidade tomadora de decisão funcione em um meio em que a maioria das decisões é rotinizada ou programada. No entanto, os pressupostos que justificaram essa decomposição inicial de tarefas e organizações foram corrigidos, já que eram de defesa fraca quanto a desordem.
A análise tenta trazer as probabilidades e preferências dos tomadores de decisão por meio de questionamentos estáveis. O analista organiza e estrutura o problema da decisão, identificando possíveis conseqüências e informações necessárias. A cada decisão deve se buscar uma utilidade e a cada chance, uma probabilidade. A análise requer que o problema seja altamente estruturado e contido em si mesmo, pois, quando as questões são muito complexas, cheia de atores e desestruturados, as mesmas tornam-se um emaranhado, que pode ser cortado de modo interativo. Em casos de burocracias ideologicamente homogêneas, a aplicação de prescrições resultantes das visões doa atores institucionalmente responsáveis, aceita recomendações sobre a análise de decisão. Se houver pressão dos analistas para que os tomadores de decisões sejam claros em relação aos problemas, os analistas conseguem criar transitividade e consistência e contribuem para a comunicação dentro do processo político. A informação otimista exige capacidades metapolíticas, um ambiente de complexidade moderada, consenso de valores, estabilidade no processo político, baixos conflitos políticos, bom feedback e alto controle. Algumas das limitações da Informação Otimista são as seguintes: utilidades que podem ser instáveis ou perniciosas, a clarificação pode ser de certo modo insegura e as probabilidades podem conter erros gravíssimos.
Enquanto as variáveis racionais e otimistas têm identificado formas de fazer o processo político diferente, de preferência para um comportamento melhor, há a vulnerabilidade à deterioração das aplicações racionalistas. A força com a qual a abordagem é defendida pode diminuir quando colocada defronte ao mundo real das políticas e burocracias, onde grupos podem aderir a abordagens incrementais. Neste caso, mesmo as análises podem terminar em mãos de burocratas defensores do status quo.
(Continua na próxima postagem.)
Nesse processo de Estrutura Social é requerida a existência de grupos, conflitos atuais e/ou latentes entre eles e distribuições desiguais de alguns bens. A maior utilidade dessa abordagem é a amplificação da noção de realidade e estudo do sistema complexo, mas ao mesmo tempo traz alguns problemas, tais como: a abundância de fatores manipuláveis fora da esfera de jurisdição de instituições responsáveis; a tarefa de relacionar alocação de recursos (principalmente num momento em que se opta com mais freqüência a escutar os economistas) e resultados sociais; a identificação de alavancas eficientes e efetivas de políticas públicas. Devido a inter-relacionamentos espalhados no sistema complexo, é difícil prever e afirmar a efetividade de uma variável única independente isolada das demais.
Informação Otimista
Na questão do Processamento de informações, a abordagem é no processo como determinante primário do conteúdo. Ha a clareza de que a informação é imperfeita e incompleta, que os custos de obtenção são elevados e que a capacidade humana de processá-la é finita, mas aperfeiçoável. O indivíduo baseia sua decisão em um modelo interno simplificado de uma situação externa. O Governo é um conjunto de diversas estruturas com agenda únicas e independentes. As previsões desse processamento são relevantes e plausíveis.
A vertente da Informação Otimista oferece mais do que alertas quanto a falhas do sistema político, mas oferece também prescrições. O desenvolvimento de sistemas de decisão para o gerenciamento de complexos processos de produção envolve ambientes estáveis, mesmo que na maioria dos acontecimentos sociais ocorram choques conjeturais e ciclos de resultados desafiadores das prescrições. Para suavizar a instabilidade do contexto, foi sugerido que se divida o sistema político ou a organização em sub-sistemas, de forma que cada unidade tomadora de decisão funcione em um meio em que a maioria das decisões é rotinizada ou programada. No entanto, os pressupostos que justificaram essa decomposição inicial de tarefas e organizações foram corrigidos, já que eram de defesa fraca quanto a desordem.
A análise tenta trazer as probabilidades e preferências dos tomadores de decisão por meio de questionamentos estáveis. O analista organiza e estrutura o problema da decisão, identificando possíveis conseqüências e informações necessárias. A cada decisão deve se buscar uma utilidade e a cada chance, uma probabilidade. A análise requer que o problema seja altamente estruturado e contido em si mesmo, pois, quando as questões são muito complexas, cheia de atores e desestruturados, as mesmas tornam-se um emaranhado, que pode ser cortado de modo interativo. Em casos de burocracias ideologicamente homogêneas, a aplicação de prescrições resultantes das visões doa atores institucionalmente responsáveis, aceita recomendações sobre a análise de decisão. Se houver pressão dos analistas para que os tomadores de decisões sejam claros em relação aos problemas, os analistas conseguem criar transitividade e consistência e contribuem para a comunicação dentro do processo político. A informação otimista exige capacidades metapolíticas, um ambiente de complexidade moderada, consenso de valores, estabilidade no processo político, baixos conflitos políticos, bom feedback e alto controle. Algumas das limitações da Informação Otimista são as seguintes: utilidades que podem ser instáveis ou perniciosas, a clarificação pode ser de certo modo insegura e as probabilidades podem conter erros gravíssimos.
Enquanto as variáveis racionais e otimistas têm identificado formas de fazer o processo político diferente, de preferência para um comportamento melhor, há a vulnerabilidade à deterioração das aplicações racionalistas. A força com a qual a abordagem é defendida pode diminuir quando colocada defronte ao mundo real das políticas e burocracias, onde grupos podem aderir a abordagens incrementais. Neste caso, mesmo as análises podem terminar em mãos de burocratas defensores do status quo.
(Continua na próxima postagem.)
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